O grande desafio atualmente para a sociedade – e nisso inclui as organizações – é o comportamento humano. Cada pessoa é um universo de pensamentos, emoções, desejos, um acúmulo de experiências que as tornam quem são, sejam elas boas ou ruins.

Este acúmulo de história compõe a essência da sua pessoa (seu caráter) que por sua vez se expressa externamente pelas atitudes (seu comportamento).

Gosto sempre de trazer o exemplo de uma família. Na casa os pais são comunicativos falam alto e são muito expressivos, a criança vê e convive com este exemplo, ela cresce desta forma e nesse ambiente. Como você acha que ela será? Quando esta pessoa já adulta chega na empresa, ela fala de maneira aberta se comunica de maneira constante, isso nada mais é do que a expressão do acúmulo de experiência que ela viveu e quem ela se tornou – uma pessoa comunicativa.

“Caráter é aquilo que você é quando ninguém está te olhando.”

Quando ninguém está te vendo, quem é você? Qual a sua essência?

Não se pode “atuar” por muito tempo, cedo ou tarde o comportamento expressará quem somos por dentro no dia a dia, na empresa.

Com o passar dos meses e até mesmo dos anos, ou você fortalece a impressão inicial positiva que te deu a grande oportunidade de trabalho da sua vida, ou você a faz escoar pelos seus dedos.

É trágico ver grandes profissionais, cheios de habilidades, mas com um comportamento tão defeituoso. A empresa é composta de pessoas, ou melhor dizer, a empresa é composta de histórias, de caráter, de comportamentos.

O grande conflito para um gestor é quando o maior gap da sua equipe não é técnico, e sim comportamental. Sim, isso é muito comum. Bons profissionais que não sabem ouvir os outros, não sabem trabalhar em equipe, outros que não respeitam e não reconhecem a hierarquia, ignoram regras, burlam orientações e dão o “jeitinho” muito famoso em nossa cultura.

E como uma empresa consegue lidar com este grande desafio?

1º Contrate caráter, treine habilidades

É importante identificar na seleção de pessoas, aquelas cujo valores tenham sincronia com a empresa, e que por sua vez, venham a se comportar desta forma. Além disso, ferramentas tais como o teste comportamental ajudam a identificar o perfil de cada pessoa. Mas toda contratação em si, acaba sendo uma aposta, que com o passar do tempo vemos se foi assertiva ou não.

2º Recalibre os gaps comportamentais

É muito desafiador conhecer o ser humano, não é uma tarefa fácil e rápida, o tempo dirá, e muito mais, as situações difíceis irão expor quem é esta pessoa. Em momentos de crises da empresa, vemos quais são as pessoas que estão pela empresa, e aquelas que não estão. Também por meio de gaps internos da empresa, vemos aqueles que com paciência compreendem que tudo se trata de uma jornada de aprendizado e com humildade cooperam para o crescimento da empresa, e aqueles que “jogam a tolha” a atuam totalmente de forma discrepante do que a empresa espera.

“Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz.”

Não se trata de muito falar, quando o comportamento derruba tudo aquilo construído com palavras e bons discursos. Um pilar para um bom profissional não se baseia simplesmente no que você é capaz de falar ou sua habilidade, mas sim no profissional que você é (composto pelo muito conhecido conceito CHAconhecimento, habilidade e atitude).

É importante que o gestor direcione por meio de muito feedback instantâneo, ou seja, aconteceu um desvio comportamental, que ele dê o feedback após o incidente. Dessa forma o colaborador vai sendo moldado e entende quais atitudes ele precisa melhorar. No final tudo isso não apenas o afeta positivamente como profissional, mas também como pessoa. O papel da empresa muitas vezes é o de educar.

Diante de uma sociedade com famílias tão desestruturadas que formam pessoas com gaps significativos de comportamento, hoje a empresa se une a todas as demais instituições de ensino a fim de modelar o caráter humano.

3º A liderança deve ser o exemplo

Por fim, o papel mais importante de um líder é ser um exemplo, um modelo que os demais queiram seguir. O líder deve inspirar por meio de atitudes no dia a dia, e isso refletirá no tipo de equipe que ele terá. Se você, como líder, deseja que seu liderado seja pontual, seja você o primeiro a chegar e cumprir com seus compromissos. Você não pode esperar do liderado aquilo que você mesmo não cumpre!

Sendo a empresa um composto de pessoas, o caráter e a força da mesma dependem das pessoas que a compõe. Se na minha empresa meu foco é vendas, preciso trazer pessoas persuasivas, comunicativas; se minha empresa é de T.I, preciso trazer pessoas focadas, e a introspecção não é um problema tão grave.

Uma empresa bem sucedida, acima de tudo, precisa ter pessoas que ela pode contar, que sejam comprometidas e acreditem no negócio e propósito da empresa!

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